A Paralisia Cerebral, por exemplo, é um deles, pois pode alterar tanto a alimentação quanto a comunicação.
Na área comunicativa, os graus de distúrbios podem variar de paciente para paciente. Existem casos em que o indivíduo fica totalmente mudo, e outros que apresentam apenas problemas articulatórios, sendo mencionados os problemas auditivos. Por ter o núcleo da base afetado, em alguns casos, o sistema responsável pela audição pode sofrer prejuízos. Nesse caso, a pessoa poderá ser diagnosticada com Afasia, que é a dificuldade de interpretar os sons e as mensagens da fala. Isso, por conseguinte, causará danos no aprendizado da fala.
É comum que seja ocasionada pela Paralisia Cerebral o distúrbio da fala, conhecida como Disartria. A paralisia, nesses casos, afeta a articulação, a prosódia e a produção vocal do paciente. É bastante comum o retardo de linguagem na criança com este problema. Por conta do Retardo Mental, podem ficar evidentes atrasos ou até mesmo ausência de linguagem. Dessa forma, dificilmente um paciente que seja diagnosticado com paralisia terá apenas uma patologia.
Fonoaudiologia para tratamento de Disfagia
Em casos infantis de Paralisia Cerebral, o fonoaudiólogo irá avaliar a qualidade auditiva do paciente, pois dependendo da idade e do comprometimento motor da criança, fica difícil de saber se ela escuta bem. A atuação desse profissional se faz necessária para a aquisição de melhor controle dos órgãos fonoarticulatórios, na correção dos distúrbios da fala e no atraso da aquisição da linguagem oral.
No caso da fala, o objetivo é desenvolver o sistema fonético-fonológico do paciente por meio de exercícios voltados para a melhora dos pontos de articulação. São realizados trabalhos específicos com a articulação. A etapa inicial consiste em um exercício isolado e depois coordenado. Sendo assim, os movimentos articulatórios se iniciam por meio de sons, logo depois através da fonação da sílaba, chegando finalmente às frases.