Os primeiros sintomas são a timidez excessiva, relutância para falar com pessoas estranhas, ansiedade e fobia social. Muitas vezes, o distúrbio passa despercebido por ser confundido com falta de vontade de se comunicar, porém, pessoas com mutismo seletivo tentam a comunicação, mas não conseguem pelo pânico.
Embora não interfira na capacidade cognitiva e na concentração, crianças que tem esse distúrbio são prejudicadas na escola. Por não conseguirem se comunicar, tem dificuldade em interagir com as outras crianças, não conseguem se dirigir ao professor, não respondem quando questionadas e, em alguns casos, trocam a comunicação verbal pela gestual.
É importante também não confundir com mudez ou com autismo. No caso da mudez, o indivíduo não tem a capacidade física de falar. Já no caso de autistas não-verbais, a dificuldade de aprendizagem da língua falada impossibilita a comunicação verbal, mesmo que haja a capacidade física de falar.

Pessoas com mutismo seletivo tem capacidade de aprendizagem igual à das outras pessoas, ou até superior, já que tem mais facilidade de se concentrar; possuem conhecimento da língua e capacidade física total.
O tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar, que envolve psicólogos e fonoaudiólogos. Os principais métodos são colocar a criança em uma sala com alguém de sua confiança e, gradualmente, introduzir uma nova pessoa na sala; e estimular a criança a articular as palavras em situações incomuns.