Conhecido como divertículo faringoesofágico, o Divertículo de Zenker é um divertículo da mucosa da parede posterior da faringe. Além disso, é considerado o divertículo mais comum do esôfago. Pessoas com 60 anos são as principais vítimas dessa patologia. A queixa dos pacientes com essa enfermidade é a dificuldade em deglutir.
Em fase inicial, os pacientes não apresentam sintomas que possam prejudicá-los. Entretanto, é uma doença que se desenvolve com o passar do tempo. Sendo assim, com o seu crescimento, são apresentados em estados sintomáticos a disfagia alta, tosse intermitente, salivação excessiva, odinofiagia.
A partir do momento em que a bolsa aumenta, o paciente apresenta refluxo gastroesofágico, halitose, mudanças da voz, do retroesternal, disfagia cervical, sons de borbulhamento à deglutição e obstrução respiratória.
Fonoaudiologia para tratamento de Divertículo de Zenker
A esofagomiotomia cervical se faz necessária em casos de tratamento. Com isso, a lesão regride. Em outras situações, deve ser ressecado com grampeador cirúrgico linear, ou por via endoscópica. A miotomia, por sua vez, é utilizada em casos de divertículos menores.
Existe também o tratamento endoscópico, que consiste em abrir a parede posterior do esôfago por meio de um instrumento que ao mesmo tempo corta a parede e faz sutura, sendo formado um canal comum entre a luz esofagiana e o interior do divertículo, conhecido como procedimento de Dohlman.