Existem pessoas com dificuldades de aprender e desenvolver a linguagem escrita. Nessas situações, pode ser diagnosticado por um especialista o transtorno de grafia, conhecido tecnicamente como Disortografia. Em muitos casos, ela é acompanhada pela Dislexia. Geralmente, ficam evidentes traçados incorretos da letra, vagarosidade, alteração no espaço, sujeira e falta de clareza na escrita.
Os prejuízos também podem ser físicos, visto que alguns não conseguem equilibrar a força necessária para escrever, sendo causadas dores nas mãos e até nos braços. Pessoas que sofrem com essa enfermidade não escrevem textos longos, dificilmente são capazes de utilizar instrumentos gramaticais tais como sinais de pontuação e orações subordinadas.![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_t1aE9uGGgp0EadM_T8NXZjZ5oyXUhQEbnIBE7ZPfXSAsd350bGi3IY0aXgsAbm_0qmw8kI-YbXWSMYxJlZPmYx9FJMNj_eUAXQxAemjORoqqAis6QRyxwEFHciFc2FtHg6Fg7KMXY=s0-d)
Veja alguns problemas ocasionados pela Disortografia:
Exemplo: “todos” por “totos”
- Omissão:
Exemplo: “Chuva forte” por “chuva fote”
- Acréscimo de letras ou sílabas:
Exemplo: “Estranho” por “estrainho”
- Separação:
Exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”
A dominação da escrita com o som das palavras se faz plenamente por meio da aprendizagem escolar, especialmente. É por isso que se considera erros praticados pelas crianças até a segunda série no entre grafia e fala. Por ser um transtorno funcional, acaba afetando a forma, inteligibilidade, significado e o ritmo da escrita.